ENQUADRAMENTO: Junto ao jardim da Estação dos Caminhos-de-Ferro.
DESCRIÇÃO: Em 2003 temos apenas a estrutura de reboco, uma espécie de frontaria e um banquinho, mas percebe-se que terão sido feitas alterações na própria frontaria onde deveria estar a bica propriamente dita. Na frontaria, podemos visualizar uma placa com as iniciais “CMVFX”, e uma data que se presume ser 1951, mas que terá sido alterada para 1955. Por cima desta placa, terá existido uma outra mais pequena, pois restam ainda vestígios da mesma.
UTILIZAÇÃO INICIAL: Abastecimento de água à população.
UTILIZAÇÃO ACTUAL: Inativa.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Em avançado estado de degradação, já que só existe a estrutura de reboco; por isso, não se encontra ativa, nem sequer possui bica.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 2025: Demolida conjuntamente com a moradia na qual estava embutida.
PROPRIEDADE: Pública Municipal.
ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO: 1951/55? (ver observações).
TIPOLOGIA: Fontanário.
CARACTERÍSTICASPARTICULARES:Possivelmente abastecida de água pelo poço d’Além.
MATERIAIS: A frontaria é feita com argamassa de areia do rio.
BIBLIOGRAFIA: BMVFX, Mensageiro do Ribatejo, ano V, n.º 208, 7 de janeiro de 1934.
OBSERVAÇÕES: 1951/1955? É possível que a data inscrita nesta estrutura seja ou a data da construção de uma nova estrutura que terá substituído uma mais antiga no mesmo local, ou a data de algum restauro que a estrutura sofreu.
“Já se acha aberta ao público a fonte que é abastecida por este poço e cuja a água, por estar inquinada, não podia até agora ser utilizada pela população.
A Câmara Municipal, atendendo prontamente as reclamações feitas, mandou proceder a uma rigorosa limpeza do poço e da mina que o abastece e bem assim ao revestimento do mesmo poço com cimento e ainda à construção duma cobertura em cimento armado, que obsta a que de futuro possam haver infiltrações, por estrago no pavimento do Largo Domingos Assis, onde ele se encontra situado.
Mandou ainda a Câmara retirar a bomba que estava em cima do poço e coloca-lo junto ao muro, estando agora a proceder-se ao calcetamento de parte do referido largo (...)
A execução destas obras, que eram de absoluta necessidade agradou bastante à população desta vila, por se lhe proporcionar o abastecimento de água em melhores condições higiénicas.
Oxalá que a nova análise que a Câmara mandou fazer, dê a água como potável, o que é de esperar.”
AUTOR E DATA: Vanessa Amaral – 2004.
ATUALIZAÇÃO E REVISÃO: Maria João Martinho, Catarina Simão e
